sexta-feira, 3 de outubro de 2014

sábado, 26 de abril de 2014

Se a memória existe

"Se a memória existe", um filme de João Botelho, baseado no livro "O tesouro", de Manuel António Pina.

PARA QUE A MEMÓRIA NUNCA SEJA APAGADA...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

"25 de abril, 40 anos de liberdade", apresentado na Universidade de Aveiro


Como o 25 de Abril e a criação literária se fundem

Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro concebeu um programa especial comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril que se vai prolongar até Novembro. O “calendário” arrancou na passada quarta-feira com a inauguração da exposição “40 anos de Abril”, com concepção gráfica de Nuno Dias, do Departamento de Comunicação e Arte da UA. Ontem, a atenção concentrou-se nos escritores, na produção literária e de que forma a revolução dos cravos os inspira.  

in Diário de Aveiro, sexta-feira 25 de abril de 2014 

A voz dos cravos

A voz dos cravos


Sou de um país onde os cravos são palavra
são arma, luta, canção

País numa flor inteiro
onde o vermelho foi dor
hoje é voz, libertação

Este país é o meu
onde os cravos são palavra
dizem mar, azul e céu

Um abril em cada voz
uma flor por coração
batendo forte no peito
ao ritmo de uma nação


M. C. Vicente / foto de António Rilo in "25 de Abril, 40 anos de liberdade", 
ed. Trinta Por Uma Linha
 (Este livro pode ser adquirido em http://www.trintaporumalinha.com/tropelias_e_companhia.html)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

quarta-feira, 23 de abril de 2014

terça-feira, 22 de abril de 2014

25 de Abril, 40 anos de liberdade


"Palavra canção" é o título da parte que me cabe nesta Antologia a relembrar ABRIL.

Partilho convosco o comentário que me enviou o Dr. Paulo Sucena, após a leitura dos meus poemas.

“Palavra Canção” mantém-se com a qualidade do que mais aprecio na sua língua literária sobre a qual já tantas vezes escrevi. A narratividade continua a ser usada com grande desenvoltura, imaginação e criatividade linguística o que faz da dúzia de poemas de “Palavra Canção” uma das mais bem conseguidas obras da literatura infanto-juvenil (não estarei a ser redutor?) sobre a Ditadura e a Revolução de Abril e os seus sinais mais marcantes: o perfil do ditador, a asfixia cultural, a opção política, a censura, o exílio, a guerra colonial por um lado e por outro tudo o que de Abril o sujeito da enunciação diz e que sintetizo nos versos da última estrofe do último poema:

"promessa em cada abril renovada
pelo vermelho intenso de um cravo
e um eterno perfume de madrugada"


Parabéns e um forte abraço pelo brilho da palavra e pela originalidade com que aborda temáticas já tão “batidas” mas nos seus poemas renascidas, o que mostra que o ponto de vista em que a voz do poeta se coloca é determinante para a qualidade da poesia produzida.