segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 de Outubro - Dia da Biblioteca Escolar

BIBLIOTECA



É uma casa do tamanho do mundo:
salas sem paredes e tecto nenhum;
tem chão de baloiço, porta escancarada.
Quem está lá dentro voa pela janela,
fugindo ao dragão, sonhando que é fada.


É uma casa onde cabe o tempo:
os minutos são séculos, os dias segundos;
sem fim nem princípio, minuto nem hora.
Quem está lá dentro perdeu o relógio,
não sabe se é ontem, hoje ou agora.


É uma casa onde moram poetas:
livres como a águia, presos na memória.
Quem está lá dentro conversa em silêncio
com sábios, heróis, contadores de histórias…


É uma casa de muitos mistérios:
recantos de sonho, jardins de ilusão,
portas de segredo, escadas p’rò céu.
Quem quiser entrar voltará ou não…

M.C.V. / 2009
 

"Como ajudar os seus filhos a fazerem-se leitores"

Na passada sexta-feira, dia 22, estive mais uma vez com um grupo de pais para tentar ajudá-los a acompanhar os seus filhos ao longo dos caminhos da leitura. 
Desta vez, foi na EB1 de Águeda e a sala estava cheia. Foi um serão produtivo, animado pelas muitas questões postas pelos pais e pela troca de experiências.
Espero ter ajudado os (e as...) colegas que me convidaram, e também os (e as...) que estiveram presentes e apoiaram esta actividade.  

Preparação para a Prova de Aferição 2011

Já se encontra disponível nas livrarias (inclindo as on line) a versão actualizada do livro Preparação para a Prova de Aferição, incluindo a última prova oficial, realizada no passado ano lectivo.
Espero que continue a ser uma boa ajuda para que os alunos do 6.º ano sejam capazes de vencer com facilidade mais este desafio do seu percurso escolar. Para os outros, pode ser um bom auxiliar de revisão ou ampliação de conhecimentos.

domingo, 10 de outubro de 2010

LA RATITA PRESUMIDA

Esta é uma das histórias que fez as delícias da minha infância. Era escrita em verso, edição espanhola, em livro de capa recortada, que me foi trazido como presente de viagem. Ouvi-a ler vezes sem conta, até conseguir dizê-la toda de cor, à medida que a folheava. Ouvi-a sempre em castelhano e repeti-a na mesma língua, apesar de não saber o significado exacto de muitas palavras. A ilustração ajudava, e a musicalidade do texto tinha o poder encantatório de suprir todas as falhas de compreensão. A palavra presumida era a mais sedutora (a pronúncia castelhana torna-a muito mais musical).
 Perdi o livro, mas tenho a história bem guardada na memória. Hoje encontrei-a em versão modernizada e não resisti a partilhá-la com quem visita o meu blog (embora sem o encanto da versão em livro e, sobretudo, da capa recortada).




Esta é uma outra versão