sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
"25 de abril, 40 anos de liberdade", apresentado na Universidade de Aveiro
Como o 25 de Abril e a criação literária se fundem
Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro concebeu um programa especial comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril que se vai prolongar até Novembro. O “calendário” arrancou na passada quarta-feira com a inauguração da exposição “40 anos de Abril”, com concepção gráfica de Nuno Dias, do Departamento de Comunicação e Arte da UA. Ontem, a atenção concentrou-se nos escritores, na produção literária e de que forma a revolução dos cravos os inspira.
in Diário de Aveiro, sexta-feira 25 de abril de 2014
A voz dos cravos
A voz dos cravos
Sou de um país onde os cravos são palavra
são arma, luta, canção
País numa flor inteiro
onde o vermelho foi dor
hoje é voz, libertação
Este país é o meu
onde os cravos são palavra
dizem mar, azul e céu
Um abril em cada voz
uma flor por coração
batendo forte no peito
ao ritmo de uma nação
M. C. Vicente / foto de António Rilo in "25 de Abril, 40 anos de liberdade",
ed. Trinta Por Uma Linha
(Este livro pode ser adquirido em http://www.trintaporumalinha.com/tropelias_e_companhia.html)
quinta-feira, 24 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
25 de Abril, 40 anos de liberdade
"Palavra canção" é o título da parte que me cabe nesta Antologia a relembrar ABRIL.
Partilho convosco o comentário que me enviou o Dr. Paulo Sucena, após a leitura dos meus poemas.
“Palavra Canção” mantém-se com a qualidade do que mais aprecio
na sua língua literária sobre a qual já tantas vezes escrevi. A
narratividade continua a ser usada com grande desenvoltura, imaginação e
criatividade linguística o que faz da dúzia de poemas de “Palavra
Canção” uma das mais bem conseguidas obras da literatura infanto-juvenil
(não estarei a ser redutor?) sobre a Ditadura e a Revolução de Abril e
os seus sinais mais marcantes: o perfil do ditador, a asfixia cultural, a
opção política, a censura, o exílio, a guerra colonial por um lado e
por outro tudo o que de Abril o sujeito da enunciação diz e que
sintetizo nos versos da última estrofe do último poema:
"promessa em cada abril renovada
pelo vermelho intenso de um cravo
e um eterno perfume de madrugada"
Parabéns e um forte abraço pelo brilho da palavra e pela originalidade
com que aborda temáticas já tão “batidas” mas nos seus poemas
renascidas, o que mostra que o ponto de vista em que a voz do poeta se
coloca é determinante para a qualidade da poesia produzida.
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