Esta é uma das histórias que fez as delícias da minha infância. Era escrita em verso, edição espanhola, em livro de capa recortada, que me foi trazido como presente de viagem. Ouvi-a ler vezes sem conta, até conseguir dizê-la toda de cor, à medida que a folheava. Ouvi-a sempre em castelhano e repeti-a na mesma língua, apesar de não saber o significado exacto de muitas palavras. A ilustração ajudava, e a musicalidade do texto tinha o poder encantatório de suprir todas as falhas de compreensão. A palavra presumida era a mais sedutora (a pronúncia castelhana torna-a muito mais musical).
Perdi o livro, mas tenho a história bem guardada na memória. Hoje encontrei-a em versão modernizada e não resisti a partilhá-la com quem visita o meu blog (embora sem o encanto da versão em livro e, sobretudo, da capa recortada).
Esta é uma outra versão
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