Terminou a "peregrinação" pelas escolas do Agrupamento de Águeda. Foi nossa intenção (minha e dos colegas ligados à BE e ao PNL) contribuir, de forma activa, para o esclarecimento dos pais acerca de processos e de meios para ajudarem os filhos a "crescer" como leitores, num mundo cada vez mais deslumbrado pelas tecnologias e irreflectidamente afogado nelas.
Gostaria de ter saído mais satisfeita. Mas não estou, de modo algum, desmoralizada. Vejo, com alguma mágoa, que o enormíssimo esforço dos professores e de alguns (poucos) pais envolvidos com a escola continua a não ter o merecido retorno. As ausências são sempre daqueles que mais necessitariam de estar presentes. Os corajosos participantes das sessões (até porque as noites já estão frias e... sexta-feira é sempre sexta-feira), esses, mostraram-se extremamente envolvidos nas questões levantadas e revelaram a vontade firme de participar empenhadamente no desenvolvimento dos seus pequenos leitores. São esses os pais que se recusam a ser meros espectadores do crescimento dos filhos, não deixando a tarefa da educação à responsabilidade exclusiva da escola. É destes pais que precisamos. Por isso, bem hajam por terem vindo. E porque vieram, teremos de lhes pedir uma tarefa redobrada: ajudarem os professores a "semear" a ideia de que os pais são também, e sobretudo, educadores e companheiros de percurso dos filhos. Também na leitura, como ficou provado.
E como as tarefas difíceis me encorajam... avizinham-se novas andanças pelas escolas de mais um agrupamento. Logo, logo falarei da experiência que aí vem.
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