sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!

Feliz Natal para todos os frequentadores desta "sala de convívio".




(imagem de Gustavo Aimar)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Na escola da Borralha, com os meus livros

Passei a tarde de 7 de Dezembro com dois grupos de alunos da escola da Borralha. Os meus livros foram o motivo para umas horas bem passadas com leituras, conversa e até cantigas. Uma das turmas, de alunos mais crescidos, saltaram com a "Pulga" e prepararam uma leitura coral. Com os mais pequeninos, brincámos com a "Girafa" e fingimos que éramos "O menino" faz-de-conta que mora nas últimas páginas do livro dos "Bichos".
Cantarolámos o "Gato" e "A vaca leiteira". Houve ainda tempo para conhecer o diabo, o tal que queria levar a melhor na história d'O Diabo do Alfusqueiro.

Enfim... os livros são boa companhia e foi uma tarde muito bem passada. Valeu! 

As imagens são uma amostra do que fizemos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Apresentação de "O Diabo do Alfusqueiro"

Tal como estava previsto, decorreu no passado sábado a apresentação do meu livro "O Diabo do Alfusqueiro", ilustrado por Flávia Leitão e editado pela Trinta Por Uma Linha. A sala polivalente da Biblioteca Manuel Alegre esteve cheia. Contámos com a presença do Sr. Presidente da Câmara, da Senhora Vereadora da Cultura e de uma representante da Assembleia Municipal. Estiveram também presentes vários representantes de associações locais e o Sr. Presidente da Junta do Préstimo, freguesia onde se situa a ponte que dá origem à lenda narrada no livro. Muitos amigos, alunos e pais acompanharam, também, com entusiasmo e muito carinho esta apresentação.


A sessão contou com a projeção de um trabalho multimédia centrado na lenda, realizado por uma turma de 6.º ano no âmbito da Área de Projeto e terminou com a atuação da turma do 6.º C do Agrupamento de Escolas de Aguada, que nos brindou com um rap cujo texto foi preparado na aula de Língua Portuguesa, sob orientação da Prof.ª Lisete Pais, e cujo arranjo musical foi feito pelo Prof. Luís Amaral. A Prof.ª Carla Esmerado, enquanto bibliotecária do Agrupamento, coordenou as atividades.

Vejam como o espetáculo foi "o máximo":


A apresentação e comentário crítico estiveram a cargo do Dr. Paulo Sucena. Foi esta a sua intervenção:

Um voo com o pássaro da linguagem dentro
Paulo Sucena

1.
O poeta e ensaísta Adolfo Casais Monteiro chamou à poesia voo sem pássaro dentro. Eu diria que toda a obra literária é um voo com o pássaro da linguagem dentro.
A prosa e a poesia de Maria da Conceição Vicente são esse voo. A autora tem plena consciência de que o grande desafio da escrita é o de encontrar a maneira apropriada, a expressão que dê relevo e brilho ao que o sujeito da enunciação quer dizer, dizendo-o com letras e sílabas, palavras e frases e cujo produto final será a “coisa de arte” de que falava o poeta Rainer Maria Rilke. E é assim que, para Maria da Conceição Vicente, a forma não é um mero instrumento, porque ela também provém do poder criativo do autor e não é dissociável do conteúdo materializado no universo das palavras.
O olhar dos emissores das obras de Maria da Conceição Vicente é simultaneamente um olhar poético e um olhar poiético, isto é, um olhar que não se nos apresenta como sendo ingénuo ou espontâneo ou, se quiserem, lírico, cor de rosa, mas antes como um olhar trabalhado com vista a sustentar o enlace entre o sujeito da escrita e a realidade abordada. Na verdade, a prosa de Maria da Conceição Vicente não pretende ocultar o real, mas, pelo contrário, visa despertar para o real.
A narrativa e a poesia de Maria da Conceição Vicente denotam que a autora sabe que a literatura para crianças implica que o escritor use um olhar que transcenda o ver sem ver, porque falho de atenção, com que o comum das pessoas atravessa os dias. Por outro lado, o trabalho literário da autora reveste-se de um intencionalidade facilmente observável, a de estabelecer uma relação dialógica com o leitor que se pretende seja um interlocutor ativo e construtivo e não um destinatário passivo, mero recetor de um discurso alheio.
Gostaria ainda de referir que um dos aspetos que mais aprecio na escrita de Maria da Conceição Vicente é a hábil conciliação entre o propósito culturalmente sério que a incita à produção literária para crianças e a vertente lúdica da sua obra, indispensável a um registo literário dirigido a um público infantil mas que não se pretende infantilizar, porque a autora almeja que a criança descubra o real, apoiada na componente emancipadora da imaginação.
Fernando Pessoa era de opinião que “nenhum livro para crianças deve ser escrito para crianças”, porventura por pensar que esse propósito seria redutor do riquíssimo universo da criança e propiciador daquilo que, com extrema crueldade, o poeta da “Mensagem” apelidou de baba pedagógica, muitas vezes imbuída de um pendor moralizante que frequentemente não se compagina com o fulgurante tesouro que a criança guarda dentro de si. Creio que Maria da Conceição Vicente está, como sempre esteve, alertada por aquela opinião de Fernando Pessoa e cuido ainda que ela sabe, como Guerra Junqueiro sabia, que “a alma duma criança é uma gota de leite com raio de luz. Transformar esse lampejo numa aurora, eis o problema.”. Os livros de Maria da Conceição Vicente pretendem, com simplicidade mas não simplismo, sabedoria e imaginação contribuir para aquele desígnio.
2.
O último livro de Maria da Conceição Vicente, O Diabo do Alfusqueiro, inscreve-se numa longa, variada e dispersa história de estórias das pontes do Diabo. Joaquim Lino da Silva, num ensaio publicado na “Revista Lusitana” (Nova Série), nº 8 (1987), relata alguns casos concretos dessa história e refere outros. A atenção de Joaquim Lino da Silva centra-se fundamentalmente na lenda da Ponte da Misarela, lançada sobre o rio Rabagão, na lenda da Ponte de Vale de Telhas, a cerca de nove quilómetros de Valpaços e na Ponte de Vila Formosa, lançada sobre a Ribeira de Seda, distante dezasseis quilómetros de Alter do Chão. De entre as pontes referidas consta a do Alfusqueiro bem como outras construídas pelo Demónio em Espanha, na Suiça, em França e na Bélgica.
O narrador de O Diabo do Alfusqueiro assegura ao leitor que a ponte sobre o Alfusqueiro, na serra do Caramulo, realidade material motivadora desta história, “continua firme, sólida, soberba no seu arco de volta inteira, unindo margens, facilitando encontros, ligando caminhos”, o que impede que esta história seja contada à maneira tradicional – era uma vez uma ponte. Não era, é uma ponte. Aquilo que, segundo o narrador, “viajou de longe no tempo, desafiando o engenho dos curiosos, foi a história desta ponte, parente próxima de histórias de outras pontes, surgidas em diversos países da Europa e em diferentes regiões de Portugal, “lá, onde existem rios difíceis, teimosos em deixar-se atravessar”. São pontes erguidas em sítios tão difíceis que o povo cuida, segundo o narrador de O Diabo do Alfusqueiro, que só com uma mãozinha divina ou demoníaca poderiam ser construídas.
O rio Alfusqueiro, “que desce a serra do Caramulo para alimentar o rio Águeda”, não foge à regra e no inverno enche-se “de água e de fúria para arrastar na corrente tudo o que se atreva a barrar-lhe o caminho, e transformando num inferno a vida de quem por ali mora”.
Parece-nos ser de interesse referir que o narrador assume com clareza o propósito de contar a história de O Diabo do Alfusqueiro para que a memória desta lenda não se apague e para que esta história, passada entre íngremes e apertados desfiladeiros caramulanos, num lugar agreste de riba-Águeda, seja contada com palavras que respeitem a versão com que chegou “à gente destas terras”.
3.
Entremos então no livro O Diabo do Alfusqueiro que conta uma história estruturadamente despojada, assente sobre uma língua literária que nos cativa pela sua qualidade, e desenvolvida por um narrador subtil, parcimonioso, que se comporta como quem sabe que narrar e narrativa derivam do vocábulo latino narro que significa “dar a conhecer”. E fá-lo de um modo exemplar.
Apesar de toparmos com verbos conjugados na primeira pessoa não vamos classificar O Diabo do Alfusqueiro como “uma narrativa na primeira pessoa”, porque concordamos com Gérard Genette quando considera não adequadas as designações de “narrativa na primeira pessoa” e “narrativa na terceira pessoa” e sua distinção, tendo em conta que “estas locuções correntes parecem-me com efeito inadequadas, pois que colocam o acento da variação no elemento de facto invariante da situação narrativa, isto é, a presença, explícita ou implícita, da «pessoa» do narrador que não pode estar na sua narrativa, como todo o sujeito da enunciação no seu enunciado, senão na «primeira pessoa»” (Figures III). Mas o que me interessa anotar é que o narrador de O Diabo do Alfusqueiro assume uma focalização heterodiegética, exterior portanto à história narrada, numa posição de quase apagamento, para no final do percurso diegético ou do enredo, se preferirem, nos surgir com um carácter interventor, através de um comentário judicativo, sem, no entanto, num caso ou no outro, jamais nos surgir como um agente que participa da história narrada.
A lenda nasce porque nas margens do Alfusqueiro, que no inverno é um rio violento, correndo velozmente entre escarpados e estreitos desfiladeiros, foram nascendo pequenas aldeias e os seus habitantes sentiam necessidade de comunicar uns com os outros. Daí tornar-se urgente a construção de uma sólida ponte que pusesse fim a anteriores tentativas falhadas.
Foi então que um homem abastado, cristão honrado e temente a Deus, prometeu aos aldeãos construir uma ponte. Porém, cedo concluiu que a edificação da ponte era uma “tarefa sobre-humana”. O narrador indicia deste modo que tal tarefa não se ajusta às mãos dos homens, mas à mão de Deus ou do Demónio. E, tal como o avisado leitor previu, uma das soluções vai concretizar-se por intermédio do diálogo entre o Diabo e o homem abastado, cristão honrado, respeitado e temente a Deus que, apesar de todas as suas virtudes, se vê obrigado a pactuar com o Diabo para poder cumprir a sua promessa.
Usando um conceito de Claude-Edmonde Magny, vamos estar perante a primeira colisão desta narrativa ou seja perante o encontro de duas personagens de que resultará o avanço da história. Esse avanço surge com a celebração de um contrato, escrito com sangue do cristão-honrado, respeitado e temente a Deus, pelo qual o Diabo se compromete a erguer a ponte e o cristão-honrado a vender-lhe a alma. Como todo o contrato rigoroso, este também fixava uma data para a conclusão da ponte: a noite de Natal, no momento em que o galo cantasse.
O narrador, com ajustadas elipses narrativas, para salvaguarda da economia do texto, elide os pormenores da construção e só informa o leitor quando a ponte se erguia, soberba, na paisagem alcantilada do Alfusqueiro e, “faltava apenas completar o tabuleiro e as guardas”. Nesse momento, o narrador começa a desenhar uma outra colisão, mostrando-nos a revolução interior por que passa o homem abastado, cristão-honrado, respeitado e temente a Deus, assim descrita: ele sentia-se “sufocado pelo remorso”, atormentado, dia e noite, com medo de uma “queda abrupta no poço do inferno”. É então que, deste homem, varrido pelo “mais completo desespero”, se aproxima uma fada boa, apiedada do pobre cristão-honrado, respeitado e temente a Deus, dizendo-lhe para não desesperar e mandando-o atirar o ovo que lhe oferecera pelo tabuleiro da ponte, na “hora do cantar do galo” e quando o Diabo se aprestasse “para colocar a última pedra”.
Esta segunda colisão permite que a história avance para o final: do ovo, ao partir-se, saltou um galo que “rasga o silêncio da noite com o seu canto de festa, para chamar os fiéis para a Missa de Natal.
O cristão livrou a sua alma, sem deixar de cumprir nem o contrato nem a promessa que fizera aos aldeãos, seus vizinhos”. Quanto ao demo, o narrador conta-nos que “há quem diga que o Diabo deu um estoiro e nunca mais apareceu. Outros dizem que ele desceu aos infernos para preparar uma tempestade de fazer tremer os homens e a serra”.
A história poderia acabar aqui, porém o narrador decide finalizá-la com um seu comentário que a enriquece grandemente. Diz o narrador: “Não sei quem fala verdade. Mas deem-me a liberdade de acrescentar um ponto a este conto: o Diabo, decerto, preparou uma tempestade. Mas não foi de raios e coriscos. A sua vingança foi muito mais terrível, muito mais destruidora: os homens tornaram-se cada vez mais hábeis na construção de pontes para atravessar rios traiçoeiros, é certo, mas o Diabo vingou-se, tornando-os inábeis quando se trata de construir pontes capazes de os aproximar, quando se encontram em lados opostos dos rios da vida”.
Este percuciente olhar sobre a atualidade, sobre um tempo em que a Europa, senhora de um qualificado desenvolvimento tecnológico, está à beira de uma terrível convulsão, coloca este livro num plano de ainda mais invejável qualidade. Este olhar induz o leitor a refletir sobre a atualidade e, como escreveu J. Barata-Moura, o “apelo à atualidade não é o chamamento de atenção para alguma coisa estranha, para alguma coisa transcendente, para algum objetivo exterior à nossa própria tarefa fundamental: que é viver”.
É tendo em conta essa tarefa fundamental que é viver, que o narrador inscreve no seu comentário o juízo de que os humanos para serem felizes precisam de lutar por um viver solidário e recusar um viver solitário. Quero dizer que estamos numa fase, ou num tempo, que Ernst Bloch, filósofo alemão de raiz marxista, autor do notável e extenso livro “Princípio Esperança” em que desenvolve uma ampla análise filosófica “da existência humana aberta ao futuro”, designaria por o do noch nicht, o tempo do ainda não mas que contém em si a “possibilidade de tornar-se outra coisa”, sendo portanto um ponto de partida, no caso vertente, para a construção de um futuro melhor, vivido numa sociedade livre, pacífica, justa e solidária.
Eis como a literatura também pode ser um belo instrumento contra a alienação!

Lisboa, 20 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"O DIABO DO ALFUSQUEIRO" - apresentação

A apresentação do meu livro "O Diabo do Alfusqueiro", ilustrado por Flávia Leitão e editado pela Trinta Por Uma Linha, acontecerá no próximo sábado, dia 22, na Biblioteca Municipal Manuel Alegre. 


No convite poderão ler toda a informação:


 Para informação mais detalhada, cique aqui.

sábado, 8 de outubro de 2011

"VERSOS DE NÃO SEI QUÊ"

Está fresquinha, em qualquer livraria próxima de si, a 2.ª Antologia Poética para a Infância, editada pela Trinta Por Uma Linha. Inclui quatro poemas de minha autoria. Leiam e comentem...


Para saber mais clique aqui e aqui.


PREPARAÇÃO para a PROVA de AFERIÇÂO 2012

Com as adaptações decorrentes do Acordo Ortográfico, está disponível o livro de Preparação para a Prova 2012 (aferição... exame...). Para ver mais, clique aqui.

COLEÇÃO SUCESSO ESCOLAR - LP5

Já a circular, com a missão de ajudar os alunos na preparação para os testes. Para saber mais, clique aqui.

CADERNO de REVISÃO 6

Com as necessárias adaptações decorrentes do ACORDO ORTOGRÁFICO e com a nova "cara" da coleção:



CADERNOS de REVISÃO

Já estão prontos a usar, de acordo com o NOVO PROGRAMA
 


















sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Novidades....

Vem aí um diabinho... Brevemente!

Foi assim na GUARDA, no Colégio do Outeiro

Nada melhor para começar o novo ano lectivo do que recordar um dos melhores momentos do ano anterior.
Foi assim, em Maio, no Colégio do Outeiro, na Guarda..

Vale a pena continuar... no COLÉGIO do OUTEIRO

Ouvir a opinião DELES é, de facto, o melhor incentivo. Vale a pena continuar...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"Rimar e Cantarolar" na Time Out Lisboa




No passado dia 10 de Maio a revista Time Out Lisboa recomendou o meu livro "Rimar e Cantarolar". Leiam, então, o comentário: [...] Doze canções tradicionais infantis, daquelas que todos sabemos cantarolar, foram reescritas com muita graça neste livro, de uma editora que nos costuma dar motivos para querer ler sempre mais.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Com a TPUL na Feira do Livro do Porto

Na próxima terça-feira, dia 7 de Junho, estarei aqui:


Espero por vós, das 18:00 às 19:00h, para uns dedos de conversa à volta dos meus livros (e para os autógrafos, claro!...). Tragam as crianças para "cantarolar": o livro do dia vai ser o "Rimar e Cantarolar". Mas também lá estarão as "Histórias Assim... " ,para serem contadas a sério!

Feira do Livro do Porto

Hoje, dia 5 de Junho, estive na Feira do Livro do Porto, a convite da Porto Editora, para uma sessão de leitura dos "Bichos faz-de-conta"

Tive o prazer de partilhar os meus poemas com um grupo de meninas e meninos, de várias idades, mas todos muito interessados e divertidos com os meu "bicharocos". Valeu!

Brevemente colocarei aqui as imagens deste nosso encontro

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A caminho de Viseu... para "Rimar e Cantarolar"

"Indo eu, indo eu a caminho de Viseu..." E fui! Para cant(arol)ar com os meninos dos Jardins de Infância.
A vedeta da sessão foi a "Vaca Leiteira", já que  todos conheciam.a música. A "Barata" também teve cantadores, mas, como era mais difícil, não foi tão aplaudida.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia Mundial da Criança, à beira-ria, com boas leituras

Desta vez o dia foi passado (muito bem passado!) em Aveiro, mesmo à beira da Ria. Com muita criança passando pela Feira do Livro, mas com uma turma de 3.º ano para mim, em especial. Divertimo-nos muito: lemos os poemas do livro "Bichos faz-de-conta", de várias formas e feitios!... Até fizemos expressão corporal! E "fizemos de conta", tal como os bichos deste livro.

O convite foi da Biblioteca Municipal de Aveiro, cujos técnicos me receberam com  a amabilidade e a simpatia que deixam já saudades deste encontro. A colaboração das professoras da turma, o saber estar dos alunos, a participação interessada, tudo isto deu para ver como se trabalha naquela escola. 

Ver-nos-emos por aí..., assim espero.


Ficam algumas imagens para lembrar esta tarde na companhia dos "Bichos" fingidores, feitos poema.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

AVEIRO - na Feira do Livro

Se uma visita à Feira do Livro de Aveiro não está nos vossos planos, aqui fica um motivo mais do do que suficiente: no próximo dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, apareçam com as crianças que vos alegram a vida. Vale tudo: filhos, amigos dos filhos, amigos dos amigos dos filhos, netos, sobrinhos com amigos ou sem eles... todos serão bem-vindos para partilharem comigo a leitura dos "Bichos faz-de-conta" e para se divertirem com actividades a propósito!

Estarei lá na próxima quarta-feira, na tenda da Feira do Livro, às 15:00h.

APAREÇAM!

"Histórias" contadas a sério em Ovar

EM CONSTRUÇÃO

"Bichos faz-de-conta" subiram a serra

EM CONSTRUÇÃO

Uma semana de "Histórias" em terras de Aguada

EM CONSTRUÇÃO

"Histórias" contadas em Vila Nova de Poiares

EM CONSTRUÇÃO

segunda-feira, 2 de maio de 2011

sábado, 30 de abril de 2011

"Histórias Assim e a Sério" na Feira do Livro de Lisboa

Livro do dia - 29 de Abril
(no espaço da TPUL - Tinta Por Uma Linha)

"Rimar e Cantarolar" na FNAC do GaiaShopping

Sábado, 2 de Abril, foi o primeiro dia de sol, após um longo e chuvoso Inverno. Como sol rima com mar, os papás e seus rebentos rumaram à praia, Ficaram poucos para cant (arol) ar os meus poemas. Mas valeu a pena. Eu também me divirto com estas actividades... Até que um dia a leitura se sobreponha aos apelos de sol-e-mar.




quinta-feira, 31 de março de 2011

"Rimar e Cantarolar" na FNAC

(imagem do blog da Trinta Por Uma LInha)

No próximo sábado, 2 de Abril, pelas 16:00h, o meu livro "Rimar e Cantarolar" vai ser apresentado na FNAC  do GaiaShopping, integrando-se, assim, no programa de celebração do Dia Internacional do Livro Infantil. 

APAREÇAM!

Por agora, sigam-me por aqui e por aqui.

"Uma moeda por um pirilampo" na hora do conto da Biblioteca Manuel Alegre

O cenário foi recriado. Bem parecido com a ilustração de Sónia Borges. 












Estava prontinho o ambiente que convidava à leitura de "Uma moeda por um pirilampo", o conto de abertura das "Histórias Assim e a Sério". As turmas de 5.º ano da EB 2/3 Fernando Caldeira participaram, interessadas e um pouco intrigadas com o destino do pirilampo. Por isso, o diálogo aconteceu, interessado e interessante, fazendo esquecer o tempo, que era limitado. 
Apesar disso, houve ainda tempo para apresentar muito rapidamente o "Rimar e Cantarolar", que os alunos sabiam andar já por aí a circular. Foi a Carolina mais o seu lagarto que deram mote à conversa, seguida da leitura do poema. Ficou o apetite para próximos encontros com a leitura (...dos meus livros).

terça-feira, 29 de março de 2011

"Histórias Assim e a Sério" na EB 2/3 de Valongo do Vouga

Nas manhãs de 28 e 29 de Março, a EB 2/3 de Valongo do Vouga organizou para as turmas de segundo ciclo várias sessões de leitura a partir da divulgação das "Histórias Assim e a Sério". O conto seleccionado para trabalho em aula (apenas algumas turmas) foi o "Rato da Consciência". Houve perguntas muito interessantes e pertinentes, geralmente relacionadas com o misterioso pássaro verde de um-verde-que-não-há, que habita este conto e lhe dá sentido. Os "bons leitores" destacaram-se, é certo, mas muitos dos outros, os que ainda não conhecem o paraíso para onde voa o pássaro verde, também acompanharam o diálogo de forma inteligente.
Foram lidos outros contos e julgo que consegui "abrir o apetite" para a leitura dos restantes.




Tertúlia sobre LEITURA

Na noite de 24 de Março, a EB 2/3 de Fermentelos abriu portas para acolher uma tertúlia sobre Leitura. "Como ajudar os seus filhos a fazerem-se leitores" era o tema. Estiveram presentes, além de um grupo de alunos, professores e técnicos auxiliares,  vários elementos da comunidade, alguns deles também dados à escrita.
À maneira de introdução, foram recitados poemas por elementos da comunidade. Tudo com muita ordem, muito entusiasmo, seguindo o plano do texto-guia lido pela professora bibliotecária, Dr.ª Helena Aleluia. Seguiram, por ordem, as intervenções da Dr.ª Isabel Nina, coordenadora distrital da RBE e a minha. Ambas focaram  trajectos e processos, que ficaram como sugestão para ajudar os jovens (e também os pais) na difícil tarefa de abrir caminhos de leitura.
O diálogo veio depois: animado e diversificado, com muita experiência pessoal à mistura.
A noite ia avançada quando o chá e os bolos ajudaram a pôr fim à conversa, apontando o regresso a casa, tardio, mas compensador. 
Ficamos à espera da próxima.



"Histórias Assim e a Sério" na EB 2/3 de Fermentelos

Na manhã do passado dia 24, as "Histórias" estiveram em Fermentelos. Foram duas sessões de leitura com turmas do segundo ciclo e as histórias favoritas foram "A cabra" e "Se queres sentir o gato, calça-lhe uns sapatos". O diálogo avançou após a leitura, tendo-se chegado à conclusão de que os presentes eram conhecedores de episódios que bem poderiam motivar outras tantas histórias com aqueles animais no papel principal. Ficou, por isso, o desafio da escrita. Aguardo os trabalhos dos candidatos a "escritores".







"Bichos faz-de-conta" no JI da Venda Nova

No passado dia 23 de Março, houve tempo de leitura no JI de Venda Nova, Rio Tinto. Dois grupos de meninos e meninas partilharam os poemas de "Bichos faz-de-conta". Fizemos leituras dramatizadas, "dissemos" os poemas mais simples, enfim... divertimo-nos por conta do livro.

Deixo-vos a foto de uma "brincadeira" que fizemos com o poema "O menino".


sábado, 19 de março de 2011

Os meus livros, no Colégio Frei Gil, em Bustos

Foi uma tarde bem divertida, cheia de leituras e cantigas
Os alunos do 1.º ciclo do Colégio Frei Gil, reunidos no auditório, participaram com entusiasmo  nas actividades saídas da "caixinha de surpresas", que são os meus dois livros de rimas: Bichos faz-de-conta e Rimar e Cantarolar. Este, além de "voz" tem "música": fartámo-nos, pois, de cantar. E também brincámos, fizemos "ginástica" e fizemos-de-conta, imitando um tal "bichinho" e mais os seus amigos que moram no livro dos Bichos.

No final, uma aluna leu um pequeno texto, também rimado, escrito para mim. Muito bonito!

É claro que nada disto acontece sem o trabalho das professoras que estão a ajudar estes meninos a crescer na leitura. Delas é o mérito, o profissionalismo e o empenho. Para elas, o meu agradecimento pelo convite e pelo acolhimento.

Aqui fica um pequeno apontamento fotográfico, sempre uma pálida imagem do que realmente aconteceu. Falta-lhe a voz, a vivacidade, a alegria dos intervenientes...




quarta-feira, 16 de março de 2011

"Rimar e Cantarolar" - apresentação em festa

A sala de eventos da Biblioteca Municipal Manuel Alegre foi pequena para os receber a todos: amigos, familiares, (ex)alunos e, desta vez, muitas crianças. Todos muito curiosos para saberem o que dizia (ou o que cantava...) o meu livro.





"Rimar e Cantarolar" ganhou vida  pela voz da turma de alunos do ensino articulado do Conservatório de Música de Águeda, e pela arte e trabalho dos  professores Joaquim Vidal,  Miguel Rodrigues e Marta Pinto.  E foi uma festa!


As intervenções pelos-e-para-os-adultos foram alternadas com a actuação do grupo  coral e instrumental, que foi cant(arol)ando uma boa parte das rimas do livro. E, é claro, encerraram a sessão depois de "bisarem" a última canção.


Além da presença e das palavras amigas do Sr. Presidente da Câmara, que presidiu à sessão, contei com a amizade e com o saber de João Manuel Ribeiro, que fez a apresentação do meu trabalho. Podem ler a sua opinião aqui.

Deixo-vos com a explicação da génese do livro, cuja leitura pôs fim às intervenções.

Para dar conta do processo criativo que presidiu a este livro, convido-vos para uma dupla viagem: um primeiro circuito, na verdadeira acepção da palavra, através do tempo: do presente ao passado, com inversão de sentido, para voltar, de novo, ao presente; a este sobrepõe-se um segundo percurso, que seguirá do último poema ao primeiro, com regresso inevitável ao ponto de partida.

Às vezes sabe bem ler um livro começando pelo fim. É este o caso.

Vamos, então, partir do último poema, que começa assim:

A saquinha das surpresas
ninguém sabe o que ela tem;
tão quietinha , tão calada,
vamos ver o que lá vem:

Esta é uma quadra que mora no tempo, sem tempo, fazendo parte do imaginário colectivo que nos preenche a infância.
Mas, como de literatura se trata, e à luz de uma abordagem metafórica que lhe actualize o sentido, a minha leitura pessoal, transfigurou esta saquinha numa bolsa de memórias. A minha saquinha de memórias. E a quadra inicial transformou-se num poema que vem a terminar assim:

Tudo isto e mais um tanto
traz a saquinha lá dentro,
tão quietinha, tão calada:
são as sobras do recreio,
é brincadeira arrumada.

De facto, o que é a memória senão um saquinho de surpresas que, consciente ou inconscientemente, vamos enchendo com retalhos significativos do filme que é, afinal, o nosso percurso de vida? Dentro dela coexiste tudo o que, de bom ou de mau, vivemos e construímos. E as brincadeiras, também. Uma saquinha “ tão quietinha, tão calada”, que duplamente nos surpreende: ou pelo momento em que se abre, ou pelo que deixa escapar, independentemente do nosso querer. Uma saquinha onde tudo se arruma numa desordem tão organizada que, no momento exacto, há sempre qualquer coisa pronta a esgueirar-se, ao mínimo sinal de abertura. Qualquer coisa que nunca é uma coisa qualquer. É sempre algo ajustado a um tempo, a um lugar, a uma circunstância.

E porquê tudo isto, para mostrar como nasceram estes poemas? Porque foi exactamente assim que aconteceu: um dia, a saquinha da memória abriu de surpresa e deixou fugir a Carolina mais a sua cantiga. Viajamos então para o primeiro poema do livro: “A saia da Carolina”. E com ela o lagarto… já cansado de rabear! Digam lá se não cantaram esta cantiga… Apanha-se, então, o comboio da infância e toca a brincar. Com palavras, claro! Foi assim que nasceu o primeiro poema.

Ora, se as palavras são cerejas, as cantigas cerejas são. Agarram-se, prendem-se, impõem-se: atrás da “Saia da Carolina” veio “O Ladrão do gato”, e logo atrás “O relógio”. Com estas últimas vieram vozes, e com as vozes a saquinha traiçoeira trouxe-me memórias mais complexas.

Faço um pequeno parênteses para relembrar uma experiência comum: quando o tempo nos vai apagando a imagem das pessoas que habitam a nossa saudade, a primeira coisa a desaparecer é a voz. Ora estas duas cantigas devolveram-me a voz das pessoas que mas cantavam. Consigo ouvi-las. Apenas cantando, as falas a minha memória já não regista. “O ladrão do gato” foi a primeira cantiga que me lembro de ter cantado. Ensinou-ma o meu pai. Consigo ouvi-lo e ouvir-me, ao ritmo da cantiga, pulando nos seus joelhos. “O relógio”, e também o “Papagaio”, cantei muitas vezes com a minha avó. A letra d’ “O relógio” sempre me fascinou:

Mandei fazer um relógio
das pernas de um caranguejo,
para contar os minutos
das horas em que te não vejo.

Um relógio feito de patas de caranguejo que, aliás, eu gostava de comer, era uma coisa verdadeiramente fascinante para a minha mente de criança. Talvez tenha sido por isso que a cantiga ficou tão bem guardada, bem lá no fundo da saquinha das surpresas. Nunca percebi por que tanto cantava a avó esta cantiga. Hoje, julgo que, inconscientemente, também ela gostaria que o relógio fosse, mesmo, feito de um caranguejo. Para contar o tempo ao contrário. Poderia, assim, devolver-lhe os momentos felizes que a vida lhe roubou no tempo cruel, contado pelos relógios comuns.

O meu pai e a minha avó eram, de facto, as duas pessoas da casa que, apesar das muitas amarguras, tinham cantigas na voz.

A saquinha da memória, porém, traiu-me, sem perdão: devolveu-me apenas a primeira quadra de cada uma das cantigas. Por mais que remexesse nas tais “brincadeiras arrumadas”, não consegui arrancar-lhe o resto dos textos. Decidi, então, reconstrui-las, à minha maneira.

Vieram depois as outras (os tais raminhos de cerejas que são as palavras…): “A vaca leiteira” que, na minha versão, era muito depreciada, mas, como nas versões mais comuns, inclusivamente na versão galega, é tão elogiada, resolvi manter o estatuto de prestígio da vaca; “Indo eu a caminho de Viseu” – que aproveitei para um passeio ao sabor da intertextualidade, para visitar uma série de histórias ditas infantis; “O trevo”, com a temática tão portuguesa da sorte, eternamente esperada, num inconsciente abandono da certeza das três folhas do trevo, para nos aplicarmos numa busca cega das quatro folhas incertas que encontraremos, ou não. E geralmente, não.

Se, na minha óptica infantil, a minha preferência pende para o “O ladrão do gato”, já numa leitura adulta é o poema da “Rosinha” aquele com o qual mais me identifico. Este poema, na sua versão tradicional, deixa passar de uma forma
sub-reptícia e maliciosa uma certa visão das relações de trabalho e amor: é um convite para ir trabalhar, envolto, maliciosamente, numa declaração de amor.

Ó Rosinha, ó Rosinha do meio,
vem comigo à eira malhar o centeio!

Uma das versões continua assim:

                         Ó Rosinha toma a teu cuidado
                         O centeio quer ser bem malhado.


                         Ó Rosinha varre bem a eira
                         Que o centeio não quer poeira.

O estribilho repete várias vezes, em ritmo certo:

Ó Rosinha, ó Rosinha do meio,
vem comigo à eira malhar o centeio!
O centeio, o centeio, a cevada,
Ó Rosinha, minha namorada!

E normalmente a Rosinha vai. Vai à primeira e às que se lhe seguem. E a partir daí vincula-se a um perfil. Como hoje é hábito dizer-se: tem perfil para... E ai das mulheres (e dos homens também) que têm perfil… Mais lhes valera terem tirado o primeiro retrato de frente! Foi o que não aconteceu à minha Rosinha, por isso o poema termina assim:

Ó Rosinha, ó Rosinha do meio,
mais valia teres dito que não!
Aceitaste o convite uma vez,
vão chamar-te mais duas ou três.

E o que é verdadeiramente espantoso no poema tradicional é que o convite para toda uma interminável “trabalheira” vem de um namorado. Que faria se o não fosse…

Tudo o que disse comprova que o poema “Rosinha” é aquele que proporciona um nível de leitura mais adulto.

Regressemos, então, ao último poema, o nosso ponto de partida: “A saquinha das surpresas”. É minha pretensão que ele espalhe uma mensagem:

- Para os que não são meninos, mas que já o foram, que ele seja um agradável pretexto para remexer a tal saquinha – e que ela lhes devolva muitas e insuspeitadas surpresas.

- A saquinha dos que agora são meninos ainda está aberta e, decerto, muito vazia. Que este(s) poema(s) os ensine(m) a “arrumar” as brincadeiras, para que, um dia, possam ter o prazer de as desarrumar, num saudável regresso ao passado. E, sobretudo, para que não deixem cair a ponte que os vai levar da infância até onde forem capazes de chegar.


Por fim, e não menos importante, uma referência aos “poemas visuais” de Rute Reimão: também eles convidam à viagem, como sugerem as ilustrações das guardas: uma fuga leve e rebelde, em avião de papel. Com ele, irão os meus poemas correr mundos e tempos, pela mão de quem o pilotar.

Estes "poemas visuais" entendo-os, também, como um casamento feliz entre o ontem e o agora. Os papéis, os tecidos, os botões, a caligrafia… tudo isto, também, saído da saquinha das surpresas que serão as muitas gavetas, que certamente compõem o paraíso de memórias que será o ateliê da Rute. Tudo recriado para nos ser devolvido pela modernidade do traço.
Agradeço à Rute a materialização dos meus poemas, numa recriação visual cheia de frescura e poesia, que, na sua complexa simplicidade funcionam como motivo para novos sentidos, num consistente diálogo com o texto, que o leitor irá certamente descobrir. Tudo sabiamente envolvido pelas tonalidades brandas das coisas afagadas pelo tempo.

"Histórias Assim e a Sério" na EB Soares dos Reis

Manhã de 14 de Março.
Foi uma alegre e produtiva conversa com alunos da EB Soares dos Reis, no coração de Gaia. Motivo de arranque: as "Histórias Assim e a Sério". Foram perguntas sérias, sentidas,  que demonstraram uma leitura reflectida da obra. Tive imenso prazer em responder a todas elas.

Conhecer Sónia Borges, a ilustradora das minhas histórias, proporcionou-me um prazer redobrado. Ela já sabe porquê e os meus leitores adivinham... 

Fantástico foi, ainda, conhecer colegas cujo nome me acompanhou durante a minha carreira de ensino público, através dos seus livros. Não sentimos de modo algum a concorrência... muito pelo contrário!

Tudo foi possível graças à congregação de esforços (ou, sobretudo, prazeres e vontades, eu acho...) das professoras de LP e da  BE da Soares dos Reis, e da Livraria Velhotes (belíssima!), que organizou a feira do livro.

Para verem as fotografias, venham comigo por aqui.


Espero poder voltar. Bem-hajam!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rimar e Cantarolar

Aí está, finalmente!

Leiam, afinem a voz e... toca a cant(arol)ar.

segunda-feira, 7 de março de 2011

"Histórias Assim e a Sério" na EB 2/3 de Búzio




Na sexta-feira, 4 de Março, passei a manhã em Vale de Cambra, na EB 2/3 de Búzio e na EB1 de Ramilos. Comigo estiveram alunos e professores para dialogarmos sobre as histórias do meu livro, que estavam muito bem lidas, a avaliar pelas intervenções dos alunos das várias turmas.
Fiquei verdadeiramente impressionada (e encantada!) com a recriação da gata Milu, heroína do conto "Se queres sentir o gato, calça-lhe uns sapatos". Uma verdadeira obra de arte!

Verdadeiramente imperdível foi a dramatização do conto "A Cabra". Adorei a janela do quarto de costura...
Os actores estiveram irrepreensíveis. Sem uma falha! A encenação, que implicava a participação de toda a turma, era criativa  e cheia de ritmo. 

Os pequeninos dos jardins de Infância estiveram muito atentos à dramatização, o que significa que também gostaram do que viram.

Tudo acabou com uma belíssima largada de balões (tirando partido da localização privilegiada da escola), que levaram longe (espera-se...) as mensagens escritas pelos alunos sobre definições e importância da leitura. Um momento de "beleza pedagógica"!

Na escola de Ramilos o diálogo foi vivo e as histórias foram bem "conversadas".

Resta deixar os parabéns aos professores  que tão bem conduziram a leitura do meu livro e aos alunos que tão bem souberam corresponder.

As fotografias dão uma pequena ideia do que, de facto, se passou.


sábado, 5 de março de 2011

É já no sábado, dia 12!

Vem a caminho e está mesmo, mesmo a chegar:
 
Rimar e Cantarolar


Desta vez, além da apresentação para adultos, um grupo coral e instrumental do Conservatório de Música de Águeda dará voz a alguns dos poemas. Isto, a pensar nos mais pequenos. Mas... suspeito que os adultos vão, de certeza,  "mexer nas gavetas da memória" e desatar a canta(ro)lar (podem começar já a afinar a voz).