Vi e gostei, no blog de André Letria. Não resisti a partilhar.


Foxy & Meg - in the air from animanostra on Vimeo.

"Bichos faz-de-conta" - continuando pelas EB1 e JI do Agrupamento de Aguada

Quinze e dezasseis de Dezembro foram os dias dedicados às EB1 e JI de Aguada de Baixo, Belazaima e Barrô. Estiveram também presentes os meninos de mais longe, vindos lá da meia encosta da serra do Caramulo, da escola e JI da Lomba.

Na quarta-feira de manhã, foi a vez de Aguada de Baixo, com turmas intressadas e participativas. Tivemos, mesmo, de abrir uma excepção para os alunos de uma turma do 4º ano, uma vez  que tinham lido o livro e estavam desgostosos por não poderem participar. Como o comportamento do segundo grupo foi óptimo, tivemos tempo para ler todo o livro, a fim de podermos fazer um jogo de adivinhas, no final. É claro que esta foi a parte mais divertida, mas, apesar disso, deu para ver como os textos foram interiorizados. Valeu, mesmo!

À tarde, rumámos a Belazaima. De novo, grande entusiasmo e uma surpresa: os meninos da escola da Lomba estavam a preparar a dramatização de "O PIrilampo". O espectáculo final ficou adiado para mais tarde, dada a urgência  das tarefas de Natal. Havia, ainda, alguns meninos que sabiam poemas de cor. Fizemos também o jogo das adivinhas, uma vez que havia um grupo de alunos de 3.º e  4º anos. Foi muito bonito!

Quinta-feira foi a vez de Barrô. De manhã na EB1, à tarde no JI. De salientar a calma e o saber estar das turmas. Ouviram ler, disseram o refrão em coro e "brincaram às girafas" para acompanhar a leitura do poema relativo a este bicho. Na EB1 tive novas surpresas: uma das turmas apresentou-me um engraçado e perfeito gráfico de opiniões em que o claro vencedor foi o poema do "Pirilampo" ; a outra turma presenteou-me com um cartão de Natal. Vejam como é bonito:

(imagem em execução)

À tarde, também tive um presente de um outro grupo de meninos do JI da Lomba, que desceram a serra para se juntarem aos colegas de Barrô: um caderno com desenhos da "Girafa". Seguidamente, recitaram o poema, cada um a sua estrofe. Deram conta do importante trabalho que tinham feito. O momento alto, com muito riso e muita animação, foi a leitura dramatizada de "O menino". Foi deveras divertido!

(imagem em execução)

Fiquei com vontade de voltar!

Em Aguada, agora com os EE

Na passada sexta-feira, a noite foi passada com os professores, pais e encarregados de educação do Agrupamento de Escolas de Aguada, para, mais uma vez, falarmos de leitura. Desta vez, a sala estava cheia e o serão terminou pela uma da madrugada (não se espantem, leram bem: uma da madrugada!...).

Depois da "conversa" sobre o tema escolhido - ajudar os filhos a fazerem-se leitores - passou-se à abertura solene da Feira do Livro, com sessão de autógrafos dos meus livros.

Como a noite ia alta, houve bolos com chá (e café, para os que não sabem o que são insónias...). Além de saber bem, o chá com bolos é um óptimo fermento de conversa. E foi o que aconteceu!

Ah! O entusiasmo fez-me adiar (mas nunca esquecer!) a referência aos trabalhos dos alunos que estiveram comigo na semana anterior. Lá estavam eles expostos na sala do encontro. Fantásticos!

De salientar, a simpatia e o acolhimento do director, das colegas do agrupamento e dos organizadores da feira do livro.

Por último, mas mais importante que tudo, o convite e o acompanhamento da professora responsável pela BE. Sem ela, nada teria acontecido. E eu ficaria privada deste agradável convívio "cultural" à volta do meu tema preferido - a leitura.

Bem-hajam todos.

Esta semana continuarei a estar com turmas do agrupamento.

Logo, logo mostrar-vos-ei o registo fotográfico. Estejam alerta!

"Histórias Assim e a Sério", no IDL

Hoje o dia foi dedicado às turmas do 2.º ciclo do Instituto Duarte Lemos, na Trofa. A convite dos professores de Língua Portuguesa, tive o privilégio de conhecer esta escola e de participar nas actividades de dinamização da Feira do Livro, em curso durante a semana.

E foi uma óptima experiência! Os alunos participaram, demonstrando que conheciam algumas das histórias e, sobretudo, colaboraram com entusiasmo numa hipótese de recriação de dois dos contos que, por selecção das respectivas professoras, tinham ficado "em segredo": A Cabra e Para sentires o gato, calça-lhe uns sapatos. Houve muito boas ideias, propostas fantásticas!

As perguntas que fizeram andaram todas à volta do processo criativo da escrita -  Como surgem as ideias para escrever? As histórias são verdadeiras (... sempre a grande questão!)? Demora muito a escrever um  livro?

Foi deveras divertido.

Tive, ainda, um simpático presente dos leitores de O Botão Mágico.

Finalmente, a sessão de autógarfos, impacientemente esperada pelos alunos que já tinham o livro.

Foi a minha primeira sessão de trabalho com as Histórias e deixou-me deveras satisfeita. Devo a minha satisfação aos profissionais do IDL e aos simpáticos alunos, claro! Bem hajam!

Aqui fica o registo.

No Agrupamento de Eixo, para ler, uma vez mais, os "Bichos faz-de-conta"

Dia 7 de Dezembro, estive na BE do Agrupamento de Eixo, a fim de participar nas actividades da feira do livro (ver programa aqui). Foi um dia bem passado, entre colegas de excepcional simpatia e crianças muito interessadas em ler (ou ouvir ler, no caso dos pequeninos do JI...) os poemas dos "Bichos".

Foram quatro sessões com os alunos mais novos da casa (JI, primeiro e segundo anos), muito animadas e participadas. É claro que o momento alto aconteceu com os puzzles-adivinha que aconteceram depois da leitura. Para os pequeninos, a diversão maior veio com "A Girafa" e "O menino", numa animada leitura dramatizada.

Valeu o dia! Prometo voltar (com muito agrado!).

Entrem  aqui para ver "o ambiente".

Com o BICHOS FAZ-de CONTA, em Aguada de Cima

Hoje passei o dia no Agrupamento de Escolas de Aguada de Cima a ler os "Bichos" com as turmas dos 1.º e 2.º anos. O frio intenso que se fez sentir foi claramente esquecido face ao calor humano sentido para lá das peredes da escola: acolhimento e simpatia por parte de todas as colegas; um lanche bem agradável como se fosse "em família" e, por fim, mas não porque menos importante, as actividades que algumas turmas fizeram a partir da leitura dos meus poemas em sala de aula. Além do meu agrado face a tudo o que aconteceu, fica o meu agradecimento às colegas pela colaboração com o meu trabalho de lançar pequenas sementes, lá, onde se adivinhe que possam nascer leitores.

Ficam as imagens: uma pequena amostra do que fizemos juntos.

Em jeito de balanço (tardio!)

Terminou a "peregrinação" pelas escolas do Agrupamento de Águeda. Foi nossa intenção (minha e dos colegas ligados à BE e ao PNL)  contribuir, de forma activa, para o esclarecimento dos pais acerca de processos e de meios para ajudarem os filhos a "crescer" como leitores, num mundo cada vez mais deslumbrado pelas tecnologias e irreflectidamente afogado nelas.

Gostaria de ter saído mais satisfeita. Mas não estou, de modo algum, desmoralizada. Vejo, com alguma mágoa, que o enormíssimo esforço dos professores e de alguns (poucos) pais envolvidos com a escola continua a não ter o merecido retorno. As ausências são sempre daqueles que mais necessitariam de estar presentes. Os corajosos participantes das sessões (até porque as noites já estão frias e... sexta-feira é sempre sexta-feira), esses, mostraram-se extremamente envolvidos nas questões levantadas e revelaram a vontade firme de participar empenhadamente no desenvolvimento dos seus pequenos leitores. São esses os pais que se recusam a ser meros espectadores do crescimento dos filhos, não deixando a tarefa da educação à responsabilidade exclusiva da escola. É destes pais que precisamos. Por isso, bem hajam por terem vindo. E porque vieram, teremos de lhes pedir uma tarefa redobrada: ajudarem os professores a "semear" a ideia de que os pais são também, e sobretudo, educadores e companheiros de percurso dos filhos. Também na leitura, como ficou provado.

E como as tarefas difíceis me encorajam... avizinham-se novas andanças pelas escolas de mais um agrupamento. Logo, logo falarei da experiência que aí vem.

Mais uma conversa com pais e educadores

A 5 de Novembro foi a vez da EB1 e JI de Assequins. De novo, a conversa sobre livros e histórias, ou seja, sobre a necessidade de ajudar os mais pequenos a crescer, cruzando caminhos de leitura.Desta vez o grupo era mais reduzido. De salientar, o empenhamento que as colegas e as mães pertencentes à associação de pais revelaram na organização desta actividade. Notou-se que o seu esforço foi muito e não compensado, dado o escasso número de presenças. Há campos mais difíceis de desbravar... e este será um deles. Mas ninguém vai desistir! Com pequenos passos se faz um passo de gigante. Havemos de lá chegar... e ter a alegria de ver muitas, muitas crianças a ler.

A leitura, de novo

Na passada  sexta-feia,foi a vez da EB1 de Recardães. A conversa girou, mais uma vez, sobre processos de ajudar  a crescer os pequenos leitores. Foi um serão deveras agradável, na companhia de um grupo de pais muito interessados e participativos que deixaram, no final,  comentários muito agradáveis ao meu trabalho. Bem hajam pela coragem que me dão no prosseguimento da minha tarefa.

O ponto final na conversa também não ficou atrás: uma deliciosa ceia de cuja ementa constaram papas de abóbora, feitas pelos alunos, e um fantástico chocolate quente. Tudo isto envolvido pela enorme simpatia dos colegas. Valeu!

25 de Outubro - Dia da Biblioteca Escolar

BIBLIOTECA



É uma casa do tamanho do mundo:
salas sem paredes e tecto nenhum;
tem chão de baloiço, porta escancarada.
Quem está lá dentro voa pela janela,
fugindo ao dragão, sonhando que é fada.


É uma casa onde cabe o tempo:
os minutos são séculos, os dias segundos;
sem fim nem princípio, minuto nem hora.
Quem está lá dentro perdeu o relógio,
não sabe se é ontem, hoje ou agora.


É uma casa onde moram poetas:
livres como a águia, presos na memória.
Quem está lá dentro conversa em silêncio
com sábios, heróis, contadores de histórias…


É uma casa de muitos mistérios:
recantos de sonho, jardins de ilusão,
portas de segredo, escadas p’rò céu.
Quem quiser entrar voltará ou não…

M.C.V. / 2009
 

"Como ajudar os seus filhos a fazerem-se leitores"

Na passada sexta-feira, dia 22, estive mais uma vez com um grupo de pais para tentar ajudá-los a acompanhar os seus filhos ao longo dos caminhos da leitura. 

Desta vez, foi na EB1 de Águeda e a sala estava cheia. Foi um serão produtivo, animado pelas muitas questões postas pelos pais e pela troca de experiências.

Espero ter ajudado os (e as...) colegas que me convidaram, e também os (e as...) que estiveram presentes e apoiaram esta actividade.  

Preparação para a Prova de Aferição 2011

Já se encontra disponível nas livrarias (inclindo as on line) a versão actualizada do livro Preparação para a Prova de Aferição, incluindo a última prova oficial, realizada no passado ano lectivo.

Espero que continue a ser uma boa ajuda para que os alunos do 6.º ano sejam capazes de vencer com facilidade mais este desafio do seu percurso escolar. Para os outros, pode ser um bom auxiliar de revisão ou ampliação de conhecimentos.

LA RATITA PRESUMIDA

Esta é uma das histórias que fez as delícias da minha infância. Era escrita em verso, edição espanhola, em livro de capa recortada, que me foi trazido como presente de viagem. Ouvi-a ler vezes sem conta, até conseguir dizê-la toda de cor, à medida que a folheava. Ouvi-a sempre em castelhano e repeti-a na mesma língua, apesar de não saber o significado exacto de muitas palavras. A ilustração ajudava, e a musicalidade do texto tinha o poder encantatório de suprir todas as falhas de compreensão. A palavra presumida era a mais sedutora (a pronúncia castelhana torna-a muito mais musical).

 Perdi o livro, mas tenho a história bem guardada na memória. Hoje encontrei-a em versão modernizada e não resisti a partilhá-la com quem visita o meu blog (embora sem o encanto da versão em livro e, sobretudo, da capa recortada).

Esta é uma outra versão

Os FLINTSTONES estão de parabéns

Para recordar:

"Histórias Assim e a Sério" recomendadas no jornal PÚBLICO

Na edição do jornal Público (P2) de Sábado, 14 de Agosto, as "Histórias Assim e a Sério" são apresentadas nas sugestões de leitura para crianças. O comentário, que a seguir se transcreve, é de Rita Pimenta: 

"Histórias assim e a Sério" 

São seis histórias escritas (percebe-se) com emoção, a misturar memórias com conhecimentos recolhidos mais tarde. Prender um pirilampo num copo virado ao contrário e lá encontrar depois uma moeda parecia magia. E era. Acreditar que carregando no botão pintado na secretária a professora desaparecia também era possível. Mas não era. As descobertas, as vivências, as tolices próprias da infância e adolescência andam por aqui, num livro que irá para além do que os pequenos leitores consigam entender.

Maria da Conceição Vicente, professora, revela nesta edição: "Nasci afastada do bulício das grandes cidades, a que tentei fugir, mesmo quando a isso parecia destinada. Mas suficientemente perto para fazer a ponte cultural entre o mundo rural e urbano." Muito divertida a história do miúdo que calça um gato com as cascas de nozes partidas em metades. Por momentos todos se convencem de que há um fantasma a passear-se pela casa.

Sónia Borges, a ilustradora, faz um trabalho competente e interessante, mas só no conto do gato se atreveu a libertar-se da narrativa. Aí, foi mais além.

Rita Pimenta

"Histórias Assim e a Sério" nas imagens da montra da Casa da Leitura

Uma das sugestões apresentadas na montra da Casa da Leitura, para leitores autónomos, é o meu último livro "Histórias Assim e a Sério".

É esta a imagem:

Férias com livros

Dizer férias é dizer tempo de livros...

Há quem tenha leituras em atraso...

Quem ceda o lugar aos livros...

Quem aproveite para reorganizar as estantes...

Quem reinvente os espaços...

Há quem aproveite para pôr as leituras em dia...

Há também os leitores organizados...

... sem esquecer a estética do recanto de leitura...

Os que preferem a leitura de cabeceira...

...e aqueles para quem qualquer lugar serve.

Mas todos, mesmo todos, seguiram o conselho:

i

Imagens encontradas aqui.

Feira do Livro da Maia

Na passada terça-feira, 6 de Julho, estive na Maia, a convite da Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvallho, para dinamizar uma Hora do Conto, integrada nas actividades da Feira do Livro. Apesar do calor, foi um enorme prazer partilhar os poemas do meu livro Bichos fa-de-conta com uma turma do Jardim de Infância D.Manuel I. Nas fotos pode ver-se o entusiasmo com que os pequenos candidatos a leitores participaram no diálogo que estabelecemos e na dramatização de algumas leituras.

Assim se começa...

"Sempre disse que o livro deve andar a par com o biberão." Prof. Rui Veloso

"HISTÓRIAS ASSIM e a SÉRIO" na CASA da LEITURA

A CASA da LEITURA, portal da Fundação Calouste Gulbenkian,  acaba de incluir o meu livro  Histórias Assim e a Sério, edição da Trinta Por Uma Linha, na sua lista de obras recomendadas para leitores autónomos.

Gabriela Sotto Mayor escreveu, a propósito:

Trata-se de uma colectânea de pequenos contos, que têm como alvo preferencial o público adolescente, fruto de «umas quantas histórias encontradas por aí nas esquinas da vida» a que Maria da Conceição Vicente diz ter misturado um pouco de realidade – histórias a sério – com um pouco de ficção – histórias assim – que se «arrumaram» na criativa e contagiante publicação intitulada Histórias Assim e a Sério. Num universo muito especial e fantasioso, o leitor terá a oportunidade de, entre tantas outras situações, lugares ou objectos, conhecer cores como «o verde-que-não-há» ou o «azul-anil, como ninguém mais tem»; fazer desaparecer a professora com um simples carregar de botão, mágico, claro está; tomar decisões sobre quem vestirá melhor o papel de herói ou conhecer uma menina que mais do que tudo gostava de ler. A cada um dos seis contos antecede uma ilustração a preto e branco, opção característica da colecção que este volume integra, «adolescentes.com», da autoria de Sónia Borges que ora antecipa, ora sugere, ora sintetiza, ora descreve, sempre com mestria e humor as histórias que se seguem.

A Flor de Saramago

Saramago já "não está". No seu lugar crescerá A Maior Flor do Mundo.

Encontro com encarreagdos de educação

Na passada quarta-feira, 16 de Junho, a BE da Escola Fernando Caldeira recebeu um grupo de pais e encarregados de educação para uma "conversa" sobre a importãncia da leitura e sobre o papel familiar no desenvolvimento do prazer de ler. O grupo não era grande, mas muito interessado no assunto, motivo pelo qual a minha exposição foi seguida de um agradável e produtivo diálogo. O adiantado da hora impediu que a conversa fosse mais longe, mas ficou a promessa de novos encontros.

Como esta BE tem à frente um grupo dinâmico e empreendedor, decerto que a promessa se irá cumprir, após o retempero das merecidas férias que se aproximam.

Fica o meu voto e o meu incentivo para que (pelo menos!) os pais presentes proporcionem aos seus filhos agradáveis e sugestivos encontros com bons livros.

Feira do Livro do Porto - HORA do CONTO

Mais uma vez, na passada sexta-feira, dia 4, os "Bichos faz-de-conta" marcaram presença na Feira do Livro. Desta vez, foi no Porto e serviram de instrumento de trabalho (para mim) e de diversão (para os mais pequenos), durante a Hora do Conto, no stand da Porto Editora. Por lá foram passando candidatos a leitores, alguns bem pequeninos, com quem partilhei  a alegria e o prazer que os poemas dos Bichos continuam a proporcionar-nos (a eles e a mim...).

"Histórias Assim e a Sério" - apresentação

No dia 29 de Maio, decorreu na Biblioteca Municipal Manuel Alegre, em Águeda, a sessão de apresentação do meu novo livro.

A mesa foi presidida pelo Senhor Presidente da Câmara de Águeda, Dr. Gil Nadais., sendo os outros elementos o Dr. João Manuel Ribeiro, na qualidade de editor da Trinta Por Uma Linha, e o Dr. Paulo Sucena, que teve a seu cargo a apresentação.

A sala encheu, tendo estado presentes muitos amigos e colegas. A todos agradeço a amizade, o carinho e o incentivo.

O Dr. Paulo Sucena fez uma análise exaustiva, centrada essencialmente no discurso narrativo e nos processos diegéticos de cada uma das histórias. As suas palavras foram por demais elogiosas, o que me deu um grande incentivo para continuar.

Dois dos meus ex-alunos, leitores que ajudei a construir, leram um dos contos, no final das várias intervenções.

Deixo-vos uma pequena amostra fotográfica.

As minhas considerações sobre a génese destes contos:

       Se Manuel Alegre o não tivesse dito, gostaria eu de o poder dizer agora. Aquando da apresentação do seu último romance, em resposta à clássica pergunta acerca dos motivos que levam à escrita de um determinado livro, Manuel Alegre respondeu que lhe apetecia dizer: “Escrevi este livro porque sim.” Frase genial, extremamente complexa na sua aparente simplicidade. Não posso avaliar o peso semântico e emocional que esta frase tem para quem a disse. Posso, no entanto, dar conta da minha leitura. Leio nesta frase a síntese de toda a problemática da individualidade e da intimidade da escrita, que leva o autor à plenitude da satisfação de mostrar-se, não se mostrando; de estar no texto, não estando. Se ler é um acto solitário – partilhamos leituras, mas nunca a nossa fruição do texto –, escrever é-o ainda mais. E querer dizer por que se escreve é pretender explicar o inexplicável.

É claro que ninguém escreve do nada. Há sempre um estímulo que desencadeia a génese da história. Ela nasce não se sabe bem onde: às vezes no pensamento; às vezes no coração – pode dar apertos na garganta, embrulhos no estômago, ou até subir aos olhos para se despenhar em chuva de lágrimas. Começa, então, a crescer. Pode ser uma visão feminina da escrita, mas sinto que há um período de gestação da história, em que ela cresce, cresce, cresce até não caber mais em nós e se projectar abruptamente no papel. Nasce, contudo, ainda tosca e imperfeita, à espera que o autor assuma um novo papel: o de artífice da Língua, para lhe dar voltas e mais voltas, até à versão definitiva que, no entanto, nunca é a forma perfeita. É com este corpo, de que se desliga, que a oferece ao leitor, o outro pólo da comunicação narrativa, a quem cabe a construção de novos sentidos. Mas se é possível restabelecer o processo, já não será assim para explicar o estímulo. Porquê um e não outro. Essa parece-me ser a questão do porque sim da frase de Manuel Alegre.

E quais foram, afinal, os meus estímulos? Que casamento fiz entre estímulos e motivos?

 

Já que não posso, não devo, nem quero plagiar, não direi que escrevi este livro porque sim. Direi, então, que escrevi este livro porque não.

 

Porque, de facto, não quero perder certas memórias e observações que, se resistiram à selecção da memória, é porque foram marcantes e vale a pena partilhar.

 

Não quero, também, abdicar da responsabilidade de não mostrar aos mais jovens que as gerações anteriores, embora de maneira diferente, também foram felizes e se divertiram muito. Espero consegui-lo com alguns dos contos incluídos neste livro. Sendo um pouco mais pretensiosa, espero com isso ajudar a despertar o diálogo entre gerações, cada vez mais atacado por surdez galopante, sem reversão à vista. Daí, a escolha das idades para o público preferencial deste livro.

 

Teremos, então, Histórias a Sério.

 

Mas, por se tratar de histórias a sério, não quero revelá-las, revelando-me. E a ficção narrativa é o melhor esconderijo para os tímidos e o melhor processo de comunicação para os introvertidos. A transfiguração da realidade possibilita um jogo de escondidas com o leitor que, embora possa estar convencido do contrário, nunca será capaz de encontrar no texto o autor por inteiro. É no fundo desafiar o leitor para desvelar o texto, ou seja, etimologicamente falando, retirar o tal "véu diáfano da fantasia" (e perdoem-me a pretensão da citação queirosiana). Só que, desta vez não é para encontrar "a nudez crua da verdade", mas a verdade, às vezes tão terna e simples, do autor, visto que de memórias se trata. Desafio-vos a procurá-la nas minhas Histórias Assim.

 

Sintetizando, foi por este processo que umas quantas Histórias a Sério desabrocharam em outras tantas Histórias Assim… corporizadas pela ficção. Advirto-vos, porém, para o seguinte: nem só o poeta… mas quem quer que tenha experimentado o prazer da escrita, quando apanha à mão uma folha de papel e uma caneta, “finge tão completamente…” Se calhar, estas histórias a sério mais não serão do que histórias assim-assim. Mas isso só eu sei e vou guardar para mim.

 

Espero que a leitura deste livro proporcione aos mais e aos menos jovens momentos de agradável lazer, numa equilibrada mistura de emoção, prazer e reflexão. Daqueles que, em questões de bilhete de identidade – e apenas nestas –, se encontraram já nas prateleiras da metade superior do armário, espero mais: sentir-me-ei muito feliz se conseguirem reencontrar-se, revendo espaços, costumes ou vivências que terão, por certo, carinhosamente arrumadas na gaveta das gratas recordações.

 

Só assim as Histórias Assim e a Sério se cumprirão como literatura.

"Histórias Assim e a Sério" - a apresentação em notícia

Foram vários os canais de informação que divulgaram a apresentação das "Histórias Assim ea Sério".

As notícias podem ser lidas nas páginas seguintes:

Câmara Municipal de Águeda


"Soberania do Povo" - semanário local
 
"Salinas magazine" - jornal on line

"Histórias Assim e a Sério" - prestes a chegar às bancas

Finalmente, pronto! Aí está o meu novo livro na rampa de lançamento.

No Colégio Miramar

Ontem passei a tarde no Colégio Miramar, em Ribamar - Mafra, para estar com os alunos de 5.º e 6.º anos que tinham feito a leitura de Bichos faz-de-conta. Foi o meu primeiro trabalho num colégio e vim encantada: pela receptividade dos alunos, pela disposição para participar, pela maneira de estar... As professoras que tiveram a seu cargo a organização da minha actividade de leitura com os alunos foram de uma amabilidade extrema. Deixo-lhes o meu sincero agradecimento, pela recepção e pelas palavras simpáticas que proferiram para me apresentarem. Pude testemunhar um bom trabalho, pelo que dirijo os meus parabéns a todas as colegas que me acompanharam.

Podem ver um breve testemunho em imagem daquilo que foi esta animada sessão de leitura. Mais uma vez os Bichos fizeram sucesso.



Este foi um dos presentes com que me brindaram: lindo, pessoal, original. Parece que é o presente com o qual o colégio agradece a todas quantos o visitam, para colaborar com o trabalho dos docentes. Disseram-me que era para "levar um bocadinho do colégio para casa". Achei um mimo. Trouxe o "pedacinho do colégio" com todo o carinho, e guardá-lo-ei como sinal de uma das minhas boas recordações profissionais.

HISTÓRIAS ASSIM

Histórias assim... nunca foram escritas. Serão histórias a sério?!...


O mistério será desvendado dentro de dois dias. Estejam atentos!

Leitura e reconstituição de texto

Mais uma vez na Escola Fernando Caldeira, para uma sessão de trabalho na Biblioteca. Uma versão simplificada, adaptada a uma nova realidade,  de uma actividade já realizada anteriormente (interpretação de imagem, produção doral e texto , reconstituição de texto e leitura). 
 

Cousas da s Letras

O Departamento de Línguas da EB 2/3 Fernando Caldeira marcou presença notável na Alta Vila Medieval (aqui), no passado dia 15 de Maio. Foram as Letras em grande presença, com relevo para as histórias lidas e contadas às "princesinhas" que foram aparecendo por ali.

Aqui fica um breve testemunho em imagem, que não passa duma pequena amostra da participação excelente deste departamento.

De memórias se fazem as histórias

Dando seguimento ao projecto dinamizado pelo Jardim Escola da Bela Vista, deslocámo-nos a Belazaima para mais um encontro com os "avós" daquela aldeia. As crianças ouviram com agrado as histórias contadas pela avós que as quiseram partilhar com os mais pequeninos. Estes retribuíram com catigas e lengalengas. Foi mais uma oportunidade para aproximar gerações e para ajudar a gostar de histórias. Voltaremos, dessa vez para mostrarmos o que fizemos com os textos que connosco partilharam.

Fica o testemunho fotográfico da receptividade dos participantes de ambas as idades.

De novo na BE da Escola Fernando Caldeira - Produção oral, reconstituição de texto e leitura

Quarta- feira, dia 12, regressei à BE da Escola Fernando Caldeira, agora em instalações improvisadas.

Com a turma do 5.º volteia dinamizar uma actividade de produção oral e reconstituição de texto, seguida de leitura, tendo como ponto de partida um anúncio publicitário.

80.ª Feira do Livro de Lisboa - eu estive lá!

Não fora a chuva e tudo teria sido perfeito. O céu esteve contra nós e abateu-se em chuva sobre Lisboa. Mas valeu a companhia, o convívio e, sobretudo, a tarde de conversa com João Pedro Marques, historiador e agora romancista, autor de Os Dias da Febre, que trouxe devidamente autografado e estou ansiosa por ler.

Foi bom rever o Prof. António Modesto e o Prof. José António Gomes e, ouvir-los dizer, em pessoa, que gostam muito do meu livro dos Bichos. Não podia ter ouvido melhor elogio! Só as suas palavras valeram o dia, e compensaram a ausência dos leitores (os meus, como os de todos, incluindo Paul Hoffman, a vedeta do stand).

80.ª Feira do Livro de Lisboa

Hoje, sábado, vou estar na Feira do Livro de Lisboa, para uma sessão de autógrafos (15 às 17,00h) no stand da Porto Editora. Para verem a agenda do dia, é só clicar aqui e aqui.

Em Valongo do Vouga, com os encarregados de educação

No passado dia 24 de Abril estive na Escola EB 2/3 de Valongo do Vouga, a convite da bibliotecária Dr. Teresa Olaio e do Dr. Vítor Martins para um encontro com encarregados de educação.

"Bichos-faz-de conta" - leitura com o 1.º ciclo e com o pré-escolar em Fermentelos

Foi uma semana  a ler sem parar com as turmas do 1.º ciclo e com os pequeninos dos jardins de infância do Agrupamento de Fermentelos. Mas valeu a pena! Ficámos felizes, eles e eu, e espero tê-los ajudado a despertar para o mundo mágico da leitura. Assim o espero. Pelo menos, houve uma boa participação e muitos momentos felizes.

Nicolai Troshinsky

Um filme a não perder, encontrado através do blog de Gabriela Sotto Mayor . Da autoria de Nicolai Troshinsky , autor de nacionalidade russa, que se dedica à arte da ilustração e da animação.


Samare

Sylvia Filus

MySpace Music Videos

"Bichos faz-de-conta" - sessão de leitura em Fermentelos

Na passada segunda-feira, dia 12 de Abril, mais uma vez os poemas dos "Bichos" foram matéria para uma sessão de leitura. Duas horas animadas, com turmas do 6.º ano, preencheram uma actividade integrada na Semana da Leitura que decorre paralelamente à Feira do Livro.

A parte mais animada destas sessões foi, como de outras vezes, a dedicada às adivinhas para testar a compreensão da leitura, respondidas através da resolução de puzzles.

De salientar o acolhimento que tive na escola, a simpatia da bibliotecária, Drª Helena Aleluia, e de todo o pessoal envolvido nesta actividade.

O meu trabalho nesta escola e neste agrupamento irá ainda continuar por mais alguns dias.

Semana da leitura na BE de Valongo do Vouga

No próximo dia 23 de Abril, estarei na BE do Agrupamento e Escolas de Valongo do Vouga para uma "conversa" com encarregados de educação sobre livros e leituras para os mais pequenos. Esta sessão está integrada no programa da Semana da Leitura que decorrerá, neste Agrupamnento, de 19 a 23 deste mês.

"Corre, corre cabacinha", de Alice Vieira

Integrada no projecto De memórias se fazem as histórias decorreu hoje, no Jardim Escola da Bela-Vista, em Águeda, uma sessão de "hora do conto". O conto escolhido foi "Corre, corre cabacinha", na versão de Alice Vieira. A escolha recaiu sobre esta história pelo facto de ela ter sido ouvida anteriormente pelas crianças, pela voz de um contador, aquando da visita a um grupo senior, no âmbito do projecto acima citado.

A sessão foi bem animada, a participação perfeita e tudo terminou com uma actividade de expressão plástica, onde se revelaram "verdadeiros artistas", como se pode ver pelo desenho seleccionado.

Para ouvires esta história, clica aqui.

"O Cordão Dourado" - leitura dramatizada

Integradas nas actividades programadas pela BE da Escola Fernando Caldeira para a Semana da Leitura, dinamizei duas sessões com a turma do 6.º B, para preparação de uma leitura dramatizada de "O Cordão Dourado", versão de Alice Vieira, publicado pela Caminho, integrado na Colecção Histórias Tradicionais Portuguesas.

Na 1.ª sessão, o conto foi lido e interpretado, com focagem na análise das personagens. Seguiu-se a "materialização" das personagens em "fantoches" de papel, elaborados de uma maneira muito simples. Esta primeira fase do trabalho foi muito motivadora e divertida. Contudo, o tempo foi pouco para que os "artistas" pudessem apresentar obra perfeita. Decidiu-se que o aperfeiçoamento fosse feito em casa, no fim-de-semana que se aproximava.

Aqui ficam alguns exemplos do que foi possível produzir em termos plásticos.

Na 2.ª sessão, cada elemento do grupo deu voz à sua personagem e manipulou os "fantoches", tendo lugar a leitura dramatizada do conto.



Bastarão alguns ensaios para este grupo estar pronto a levar este "espectáculo" de leitura dramatizada a outras turmas ou - quem sabe? - outra plateia de espectadores.

Rondel de Rimas - de novo, agora com o 6.ºF

O 6.º F entrou também neste "Rondel", para uma manhã de trabalho bem animada. Aqui fica o resultado, materializado em quatro textos que se podem ler, enquanto passam as fotografias. Convido-vos a "entrar" nesta biblioteca para se imaginarem a participar nestas divertidas rimas.

Semana da Leitura

A semana que terminou foi a escolhida para as actividades de Semana da Leitura na BE da Escola Fernanado Caldeira. Apesar de, nesta biblioteca, todas  serem Semanas de Leitura (e de Escrita também...), graças à dinâmica que lhe é própria, esta que agora termina foi ainda mais activa e mais diversificada.

Fiz parte do grupo de dinamizadores convidados, tendo-me sido destinada a quinta-feira, dia de aniversário da Biblioteca, que completou o seu primeiro ano de intensa actividade. Deixo o meu testemunho, a minha admiração e os parabéns à bibliotecária,  colega Clara Almeida, e ao grupo de colegas que coordena, pelo entusiasmo, dinamismo e, acima de tudo, pelo profissionalismo.

Ocupei o "meu tempo de antena" com uma actividade de leitura dramatizada de um conto, que, por incluir actividades manuais preparatórias, vai continuar na próxima semana. Logo vos darei conta de tudo, como de costume.